Talvez seja uma nuvem passageira!
Ausentei-me.
Fui meditar.
Fui ser eu, uma brisa efémera que se perde na imensidão do mundo.
Fui pensar, fui voar, tocar no céu para voltar a acreditar nos sonhos.
Subi ao topo da montanha, enquanto as nuvens escureciam...
As lágrimas caíram-me do rosto... talvez eu seja uma nuvem.
O sacrifício é muito para chegar ao topo da montanha e quando lá chegamos percebemos que muitas coisas ainda faltam.
Talvez eu seja uma brisa que tenta afastar as nuvens para que a luz e o calor do sol possam alcançar a terra...
Talvez eu seja uma nuvem que carrega gotas de água infinitas que guarda para não dar dias tristes e escuros a quem habita por perto...
Mas a chuva é precisa, a água é precisa para que surja nova vida, para que as árvores deem frutos, para que a terra seja fértil.
Talvez seja uma nuvem passageira!