Como ouvi dizer, por aí algures: "gosto de viver de vagar, não tenho pressa de morrer"

Não me importa aquilo que digam: eu gosto de mimos, flores, balões, sorrisos.

Quero vibrar com a felicidade dos outros e senti-la como minha.

Quero ajudar quem mais precisa, aqueles que têm os sonhos mais simples, mas mais importantes.
Eu não quero só existir, quero viver e perceber que o melhor está para vir se eu própria me abrir a essa possibilidade!
É que, sabem, valorizar a vida não custa, mas perdê-la com a noção que complicamos demais ou não a valorizámos tanto como devíamos é um horror.
Aproveitem o hoje, sorriam que é grátis!

“Viver é um verbo enorme, longo. Acreditamos em todo o seu tamanho, não prescindimos de um único passo do seu/nosso caminho.”
(José Luís Peixoto, Abraço, Quetzal, 2011)

Sem nos darmos conta as nossas vidas estão cada vez mais longas. Na atualidade, 50% das crianças que nascem em Portugal irão passar a barreira dos 100 anos de idade! 

A vida não é, nem pode ser, uma espera, mais ou menos longa, pela morte.

O que queremos fazer com os anos que temos pela frente? 

Será que não devíamos de continuar, ao longo de toda a vida, a perguntar uns aos outros: o que queres ser quando fores grande?

Afinal a vida é um incessante e admirável processo de crescimento, ao longo do qual devíamos de lutar por todos os nossos sonhos, paixões e projetos.

Já lá dizia Saramago, “viver não é sobreviver como quem sofre uma pena”.

Retornemos às palavras de José Luís Peixoto: “vida, se nos estás a ouvir, sabe que caminhamos na tua direção.”

Viver é como escrever um romance, só que não podemos usar lápis de carvão, não podemos apagar o que já “redigimos” mesmo que nos pareça mal ou consideremos que tenha sido em vão! Podemos apenas mudar de linha e escrever uma nova, com entusiasmo! Porque se existisse um meio de voltar atrás, nunca conseguiríamos seguir em frente!

Bom diiiiiiiiiaaaaaa!!!