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Ele há dias...

... em que me apetece dizer disparates e escrever o que me vem à cabeça, sem me preocupar em ser politicamente correcta. Este espaço vai servir para isso (pelo menos não gasto papel!).

Ele há dias...

... em que me apetece dizer disparates e escrever o que me vem à cabeça, sem me preocupar em ser politicamente correcta. Este espaço vai servir para isso (pelo menos não gasto papel!).

27
Jan23

Há um poema...

Mäyjo

Há um poema, Seiscentos e Sessenta e Seis, de Mário Quintana, autor brasileiro, que diz:

« A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.

Quando se vê, já são 6 horas: há tempo...
Quando se vê, já é 6ª-feira ...
Quando se vê, passaram 60 anos!
Agora, é tarde demais para ser reprovado ...
E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio
seguia sempre em frente ...

E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.
 »

Há um poema.jpg

07
Nov11

Poema de Fernando Pessoa

Mäyjo

Não sei quem sou, que alma tenho.

Quando falo com sinceridade não sei com que
sinceridade falo.

Sou variamente outro do que um eu que não sei se
existe (se é esses outros)...

Sinto crenças que não tenho.

Enlevam-me ânsias que repudio.

A minha perpétua atenção sobre mim perpetuamente
me ponta traições de alma a um carácter que talvez eu não tenha,

nem ela julga que eu tenho.

Sinto-me múltiplo.

Sou como um quarto com inúmeros espelhos
fantásticos que torcem para reflexões falsas

uma única anterior realidade que não está em
nenhuma e está em todas.

Como o panteísta se sente árvore (?) e até a
flor, eu sinto-me vários seres.

Sinto-me viver vidas alheias, em mim,
incompletamente,

como se o meu ser participasse de todos os
homens, incompletamente de cada (?),

por uma suma de não-eus sintetizados num eu
postiço."

 

Fernando Pessoa

03
Mai09

Dia da mãe

Mäyjo

Porque é uma das melhores coisas que a vida nos pode proporcionar: ser mãe.

Dedico este poema a todas a mulheres do mundo que são mães e que diariamente, com a sua coragem, se debatem por colocar os seus filhos no “caminho certo” e choram e sofrem põe eles e com eles, dando-lhes todo o seu apoio incondicionalmente.
Também a todas aquelas mulheres que não puderam ter a experiência da maternidade, este post lhes é dedicado. E deixo aqui uma palavra de conforto e apoio numa luta muitas vezes difícil de travar e de manter: a de tentar ser mãe! Mas digo-lhes também que se pode ser mãe sem nunca se ter parido. A maternidade é um laço de sangue, sim! mas é principalmente um laço de AMOR e esse pode ser criado muitas vezes em situações  imprevistas…
  
Um dia, o Amor estendeu as mãos para o nada e abriu o espaço...

Um dia, o Amor estendeu as mãos para o homem e abriu-se o encontro...

Um dia, o Amor se tornou vida de tua vida e eu existi...

Mãe, o céu sem confins revela-me teu amor...
A vastidão do mar fala-me da tua bondade...
As altas montanhas refletem teu heroísmo...
A profundeza dos vales espelha tua humildade...
A beleza das flores traduz teu caminho...

Tudo isso encerras dentro de teu grande coração...
E silenciosa, serena, sorrindo, continuas labutando no cotidiano da vida.
Um dia, o Amor se tornou vida de tua vida e eu existi.

Obrigado, Mãe!
 
 

 

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