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Ele há dias...

... em que me apetece dizer disparates e escrever o que me vem à cabeça, sem me preocupar em ser politicamente correcta. Este espaço vai servir para isso (pelo menos não gasto papel!).

Ele há dias...

... em que me apetece dizer disparates e escrever o que me vem à cabeça, sem me preocupar em ser politicamente correcta. Este espaço vai servir para isso (pelo menos não gasto papel!).

31
Mar23

Em modo eremita

Mäyjo

Estou a passar por uma fase de menor alento.

Acho que me podia (ou devia) tornar numa eremita e devotar-me a uma fase de introspeção e reflexão. Sinto que necessito de expurgar o meu coração de mágoas e palavras que insistem em permanecer nos meus pensamentos. 

Em algum momento das nossas vidas, todos passamos por situações destas e eu não sou exceção. Creio que tenho coisas a resolver comigo mesma e vou fazê-lo. Consigo superar. 

Entretanto, talvez fosse melhor procurar o lugar ermo mais próximo e pôr mãos à obra...

Até que consiga concluir a tarefa, se se cruzarem com uma eremita algures... devo ser eu.

IMG_4063-819x1024.jpg

 

 

21
Dez21

Nesta altura do ano...

Mäyjo

Nesta altura do ano, há uma variedade de fatores que muitas vezes levam a que esta época de festas se transforme numa época nem sempre muito fácil e feliz.

Esta época está recheada de coisas doces, mas não só... traz muitas vezes desafios apensos. Há algumas vivências menos agradáveis que esta quadra pode trazer:

As pessoas que já cá não estão e cujas saudades doem um bocadinho mais nesta altura do ano...

As pessoas que não queremos desapontar na época de festas, mesmo que as afinidades sejam agridoces...

A diversidade de atividades em que nos obrigamos (ou sentimos obrigados) a participar (ou organizar) mesmo que não nos façam felizes...

A solidão e isolamento das nossas vidas que muitas vezes tentamos camuflar e que careceriam de mais proximidade afetiva...

A expetativa social que nos leva a imaginar um Natal “perfeito”, rematado com a foto da típica família feliz, vestida com as típicas camisolas vermelhas e enfeites de Natal na cabeça...

Há algum tempo alguém (ainda muito jovem) perguntava-me pelo presente que esperava ter recebido, mas que a pandemia não tinha deixado, e quase de imediato disse: “É verdade tu não dás prendas!” O “hábito” já vem de família, pois um familiar mais velho (há muito anos) disse-me uma vez: “Parti o prato que me deste, mas ainda bem que foi esse; se fosse o que a A. me tinha dado era pior, pois era de cristal!” O prato a que ela se referia tinha sido um presente de Natal e tinha sido pintado por mim...

Depois deste episódio fiquei a pensar: Porque tenho de corresponder a estes valores que não correspondem aos meus?

Viver a tradição dos tempos modernos desta forma aumenta a pressão que sentimos, oferecer o presente adequado, corresponder ao que se espera de nós, socialmente, para nos sentirmos validados porque oferecemos a prenda mais cara...

A minha história pessoal ensinou-me a abordar esta época de maneira diferente: oferecer experiências, doar o meu tempo, a minha presença! Fazer os meus próprios presentes ou surpreender com presentes inesperados, mas com significado especial!Na minha opinião é cada vez mais importante apreciar a partilha sincera. Desligar o significado do momento do materialismo instalado.

É preciso cada vez mais estar presente, de facto, e não apenas presentear.

Neste Natal que sejamos gentis, generosos e pacientes com os outros, mas principalmente connosco!

Cuidemos dos outros, mas também de nós!

Façamos os outros felizes, mas façamo-nos também felizes a nós próprios!!

Boas Festas!

image.jpeg

... e um doce Natal!

 

12
Set16

Uma proposta (in)decente...

Mäyjo

Li algures na net uma bela proposta que gostaria de ver aceite por muitos pais portugueses, quando em breve voltarem a levar os filhos à escola.

 

Reza assim, em tradução livre:

“Cinco dias por semana, ensinamos os vossos filhos./Significa isso que os educamos./ Que brincamos com eles./ Que os disciplinamos./Que nos divertimos com eles./ Que os consolamos./ Que os elogiamos./ Que os questionamos./Que batemos com a cabeça na parede por causa deles./ Que rimos com eles./ Que nos preocupamos com eles./ Que tomamos conta deles./ Que sabemos coisas deles./ Que investimos neles./ Que os protegemos./ Que os amamos./Todos nos deixaríamos matar pelos vossos filhos./Não está escrito em lado nenhum./ Não faz parte do manual do professor./ Não vem citado nos nossos contratos./ Mas todos o faríamos.

Por isso, por favor, hoje à noite, deem aos vossos filhos, sim, um abraço muito, muito apertado.

Mas na segunda-feira, se virem os professores dos vossos filhos, abracem-nos também a eles.”

safe_image.jpg 

26
Ago10

Desabafos e coisas que tais de uma quarentona mais para o quarentinha.

Mäyjo

Já vivi uma grande parte da minha vida, e embora tenha ainda muitas coisas para fazer, não sei se terei tempo para tudo o que tenho em mente.

Portanto, a minha filosofia de vida é a seguinte: Viver da melhor forma possível com aquilo que tenho, não vale a pena arrancar os cabelos dizendo “Estou a ficar velha, tenho rugas, tenho uns quilos a mais etc… etc…
Fazendo um balanço aos quarenta e poucos anos que já vivi, posso dizer que valeu a pena cada minuto. Tenho um casamento de 20 anos que considero sólido e feliz, um filho que é a luz dos meus olhos e o meu orgulho. Mais recentemente um cão de que gosto muito (apesar de tudo).
Tristezas? Muitas!                                                                                                             
Decepções? Umas poucas!
Muitas alegrias! Umas grandes, outras pequeninas mas todas elas importantes. Ainda tenho alguns anos pela frente, pelo menos assim o espero, e muito para fazer, coisas de que gosto, por exemplo viajar, dançar, escrever, ler, aproveitar o nosso mar, estar com aquelas pessoas que me são queridas, aqueles amigos com letra grande, etc… etc…
Enfim, tanto por fazer!

 

30
Mar10

Nem sempre...

Mäyjo

 

Nem sempre sei quando devo parar.
Nem sempre controlo a minha impulsividade.
Nem sempre as minhas palavras são meigas ou esperadas.
Nem sempre consigo evitar ser dura e crua.
Nem sempre estou disposta a apenas ouvir.
Nem sempre sou condescendente ou tolerante.
 
Nem sempre.
E hoje foi mais um dia desses.
 
E não é algo de que me orgulhe. É a minha natureza.
18
Nov09

Ele há dias em que apetece desabafar

Mäyjo

 

Não é habitual fazer isto, mas hoje cheguei a casa e tive vontade de vir aqui escrever. Há dois dias publiquei isto, e pareceu-me realmente adequado ao dia de hoje.

 

Hoje tive uma reunião daquelas... enfim, sabem como é...

E ao ler o que escrevi na altura achei que realmente estas palavras se aplicam ao dia de hoje.

Ele realmente há dias úteis, nem que seja para olharmos para o nosso semelhante e vermos, como apesar da idade passar nem todos evoluimos como seria de esperar... e que realmente aprendemos pelo EXEMPLO!

Assim, repito e contextualizo as palavras de há dois dias:

Cantar no carro, sim!

...quando regressei a casa e me diverti com tudo o que “vi”,  daquela posição priveligiada de observação dos meus pares.

O gozo de ir, nem por isso...

mas sem dúvida o “prazer” de estar e principalmente de concluir!

Ler e pensar: é isto mesmo!!

Neste caso, VER e pensar: Sim, aqui está a causa... como poderiam ser diferentes com modelos assim?

O que não se diz e o que tem de ser dito.

Disse-se o que tinha que ser oficialmente dito e como diz a sabedoria popular: o “melhor” foi o que ficou por dizer...

Amigos, todos.

Aqueles que realmente o são e que nos apoiam e colaboram construtivamente. A eles OBRIGADA!

Dever cumprido.

SIM!!! Sem sombra de dúvida!
Olhares que decidem.
Cumplices...

 

Todos os dias trazem qualquer coisa...
14
Mai09

Sempre eu…

Mäyjo

Estou farta e cansada, também quero colinho.

Quem me rodeia está sempre habituado a que eu segure as pontas, mas preocupe, pergunte o que se passa, apoie, dê força, “obrigue” a avançar, a não deixar baixar os braços… enfim, um porto seguro e uma âncora sempre lá!
Mas, gaita, também sou gente! Também sou humana e quero ter direito a que alguém me pergunte o que se passa, me dê força, me impeça de baixar os braços…
Será que afinal ninguém se imposta comigo?
Por muito que se tenha para dar, não é possível dar-se infinitamente (penso eu) temos que reabastecer os depósitos de alguma maneira; e os meus estão no vermelho!!!

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