Escolhas e decisões
Somos escolhas e decisões, vivendo no meio de centenas de outras que nos rodeiam.
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Somos escolhas e decisões, vivendo no meio de centenas de outras que nos rodeiam.
Com o aproximar do final do ano tenho o hábito de escolher uma palavra que resume o que quero para o novo ano de forma mais abrangente. A palavra para 2017 é Esperança.
Ou nas palavras do poeta brasileiro Mário Quintana:
“Ter esperança é acreditar. Ter esperança é procurar aproveitar muito melhor tudo o que a vida nos oferece. Ter esperança é persistir.”
Para além disso, procuro fixar propósitos que me permitam subir mais uns quantos degraus na busca do que me ajuda a ser feliz. Propósitos que não são mais do que pequenas resoluções que gostaria de cumprir a curto prazo, ou seja no decorrer do ano e que se prendem sempre com aspetos práticos da minha vida.
Procuro sempre uma resposta à questão:
O que quero para o próximo ano?
Então este ano decidi encontrar um método:
Há muito que quero de ter um Projeto 365 de fotografia. Mas, com os compromissos profissionais, tenho perfeita noção que não consigo tirar uma foto que documentasse algum aspeto do meu dia...
Por isso há que procurar outras soluções.
Vi um projeto intitulado “A Espuma dos Dias”, é organizado por meses e vão sendo colocadas fotos, na página de Facebook. E não é que é engraçado?! Não é um “Projeto 365”, mas é um “Projeto tipo 365”.
Começar o ano com absolutamente nenhuma resolução parece-me não só preocupante, como flagrantemente revelador da apatia intelectual em que se cai, quase que intencionalmente, quando as questões são demasiado cruciais para nos atrevermos a dar-lhes uma resposta.
Dizer-se que a partir de hoje se inicia um novo ciclo parece-me demasiado optimista, porque, na essência próxima, o estado das coisas permanecerá inalterado.
Assim, concluir-se-á, uma vez mais, que as ocasiões que marcam viragens não são necessariamente aquelas que se encontram sublinhadas no calendário, mas sim as pequenas decisões que tomamos diariamente com a leveza dos inconscientes.
Não obstante, um novo ano continuará a ser sempre uma fantástica desculpa para uns tantos merecidos excessos.
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