Ninguém é mais pobre do que os mortos.
Há algum, tempo numa viagem pelo mundo virtual, li um excerto de um texto, de António Lobo Antunes, que tinha sido publicado no "Diário de Notícias", em 2004.
Falava de sentimentos e a propósito da vaidade referiu um episódio “caricato” sobre a morte de um milionário (Howard Hughes): os jornalistas terão perguntado ao advogado: «Quanto é que ele deixou?» O advogado respondeu: «Deixou tudo.» E conclui-a “Ninguém é mais pobre do que os mortos.”
Haverá verdade mais crua? Para quê tantas disputas? Permanecerá sempre tudo na Terra e nenhum de nós levará mais nada a não ser as suas experiências e memórias!