Não se é feliz...
Não se é feliz, está-se feliz!!
Ninguém, a não ser que seja totalmente parvo, considera que é (sempre) feliz.
A felicidade é a exceção à regra. Não é um sentimento duradouro, experimenta-se às vezes e, talvez por isso, mais intensamente que o resto. É um sentimento que contrasta com a rotina e o desalento.
A felicidade não se conjuga com a aceitação da vida real; isso é passividade.
A felicidade nada mais é que uma sensação de êxtase que pode resultar de se fazer o que se gosta, por exemplo. Essa simples ação pode proporcionar momentos de enorme intensidade e satisfação pessoal.
Como diz Mario Vargas Llosa, pode ser, apenas, saber que se está “a criar algo que antes não existia”.