Não vou dissertar neste tema fascinante porque não o pensei bastante e porque não me julgo com arcaboiço para tal “mergulho”. Mas posso dizer que sou daqueles agnósticos que chamam energia à alma e a Deus, Amor. Posso dizer que sou uma agnóstica mais difícil de converter à causa ateísta do que à crença de que existe algo que nos transcende e que se movimenta numa outra dimensão. Pois, embora não compre as versões usuais de Deus, como milhões o acreditam, sou muito céptica quanto à inexistência de vida para lá da morte.
Tenho uma porta aberta na minha fé para a existência de uma forma de energia em que nos transformamos e que conserva as nossas memórias e a nossa essência. Chamo-lhes Anjos.
Eu gosto de acreditar em anjos, sobretudo os da guarda. As melhores pessoas que nos amaram aqui e que conseguem perpetuar esse amor e convertê-lo na força com que nos amparam enquanto cá andamos.
E porque me deu para aqui hoje?
É que hoje faz anos que nasceu um desses anjos a que me refiro e a sua herança terrena constitui para mim um forte motivo para querer expressar-lhe a minha gratidão sob esta forma.