Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Ele há dias...

... em que me apetece dizer disparates e escrever o que me vem à cabeça, sem me preocupar em ser politicamente correcta. Este espaço vai servir para isso (pelo menos não gasto papel!).

Ele há dias...

... em que me apetece dizer disparates e escrever o que me vem à cabeça, sem me preocupar em ser politicamente correcta. Este espaço vai servir para isso (pelo menos não gasto papel!).

31
Ago24

a fórmula da felicidade

Mäyjo

Numa passagem do livro “A Lentidão”, de Milan Kundera, lê-se o seguinte: “Quando as coisas acontecem depressa demais, ninguém pode ter certeza de nada, de coisa nenhuma, nem de si mesmo”.

Esta frase expõe a ideia de que o grau de lentidão é diretamente proporcional à intensidade da memória e, por consequência, também o grau de velocidade é proporcional ao do esquecimento. Em síntese, quanto mais depressa passarmos pelas coisas, mais rapidamente as esqueceremos, ao invés, quanto mais lentamente as vivermos, melhor as recordaremos.

Atualmente a rapidez inebria-nos, pois dá-nos uma sensação de liberdade, de força e de poder. Quanto mais velozmente formos do ponto A ao ponto B, mais sofisticados, bem-sucedidos e felizes mostramos ser.

No fundo, é essa a mensagem subliminar implícita a todos os anúncios publicitários de automóveis de alta cilindrada: velocidade + potência = felicidade.

Será essa a fórmula da felicidade?...

414889226_930048425346040_4017890531102294449_n.jp

 

29
Ago24

As amizades na vida de adulto

Mäyjo

Daqui por alguns dias completo mais uma volta ao sol. Nunca gostei muito de fazer anos, pois sinto-me desconcertada com a atenção que nos é concedida nesse dia. Faço parte do grupo daqueles que não percebem porque se há de celebrar por se envelhecer mais um ano.

Não sei bem porquê, mas ando com vontade de fazer alguma coisa. Não costumo celebrar o meu aniversário, o máximo que faço é almoçar, ou jantar, fora com os de casa. Afinal, fazer anos durante o Verão nunca foi muito compatível com festas de anos, quando toda a gente está de férias.

Esta vontade acabou por me trazer à memória algumas pessoas com quem fui perdendo o contacto com o passar do tempo e que antigamente estariam presentes, o que me levou a pensar nesta coisa das amizades quando somos adultos.

Nunca tive muitos amigos, mas consigo pensar em pelo menos duas ou três pessoas que a dada altura me eram muito próximas, e especiais, e que, atualmente, já não fazem mais parte da minha vida. Nuns casos a amizade acabou, noutros foi o típico afastamento natural, em que se foram mantendo apenas conversas superficiais, muito de vez em quando, mas nada mais do que isso. No fundo essas pessoas já não estão na minha vida.

Tranquiliza-me pensar que da mesma forma que algumas pessoas vão, outras vêm. Atualmente há algumas (poucas) pessoas (principalmente no emprego) com quem me dou bem. Não posso dizer que sejam pessoas próximas, mas são pessoas com quem tenho partilhado alguns momentos da vida.

Com o avançar do tempo e a experiência de vida, parece-me que o balanço será negativo, pois acho que há mais pessoas que se vão, sem necessariamente surgirem outras para “ocupar o lugar deixado vago”. Quanto mais “crescemos” mais apreciamos as pessoas que escolhemos ter na nossa vida. Hoje ao olhar para trás tenho saudades de algumas pessoas que "se foram"... E ao mesmo tempo tenho algum receio de que aconteça o mesmo com as amizades atuais. Quando olhamos a lista de amigos, nunca sabemos quanto tempo essas pessoas vão ficar, quanto tempo durará essa amizade. Quando achamos que aquela amizade é para a vida, será que é? Será que se mantém com a mesma dinâmica? Ou irá transformar-se num outro tipo de relação? O que sabemos nós da vida e do rumo que ela vai tomar?

IMG_5229.JPG

23
Ago24

A vida é feita de ciclos...

Mäyjo

A vida é feita de ciclos e a própria natureza encarrega-se de nos lembrar disso mesmo, vezes sem conta!

Só é realmente nosso aquilo que vivemos, pelo que o melhor que temos a fazer é aproveitar a viagem e desfrutar da paisagem, pois o bilhete que “comprámos” é só de ida.

Quando fechar os olhos, não quero flores, nem lágrimas ou lamentos…

Quando a porção de dias que me foi concedida terminarem, não quero que pensem em como podia ter sido. Em como podiam ter sido as viagens que não fizemos, o conforto que trariam os abraços que não demos, os risos que não partilhámos…

Quando as minhas mãos sossegarem não quero que fiquem a sensação de que tudo terminou… que tudo acabou. Não!

Quando as minhas palavras se silenciarem num peito que parou de bater, quero que pensem no nosso amor. Na alegria que foi termos partilhado momentos e experiências… a magia que foi termos percorrido caminhos juntos. O conforto que brotou de cada uma das palavras partilhadas.

No dia em que eu partir, em direção ao infinito, quero que me sorriam! Quero que me abracem com um coração sincero! Quero que continuem a amar-me sem razões, ou explicações. Quero que me guardem no coração e nas palavras. Em cada pedaço de vós!

Eu… vou levar-vos sempre para onde eu for!

IMG_6329.JPG

17
Ago24

A propósito do dia da mãe

Mäyjo

Quase sempre no Dia da Mãe elas são as rainhas no centro do nosso reino, mas elas têm de ser rainhas sempre! É importante que em família, se façam refeições em conjunto e se mime a melhor mãe do mundo, também nos dias em que não são “Dia da Mãe”.

Afinal elas estão (e estiveram) sempre lá para nós, mas um dia isso já não vai ser possível...

Os momentos que estamos uns com os outros são preciosos, criam memórias, deixam recordações!

Criem mais recordações para saborear quando já não for possível a Mãe estar lá!!

thumbs.web.sapo.io.jpg

 

16
Ago24

após o maior inverno da minha vida

Mäyjo

Depois de ter passado por aquele que, até ao momento, foi o maior inverno da minha vida e de ter afundado na minha sombra, resgatei o meu poder pessoal e parti em busca do propósito maior para a minha vida.

É importante não esquecer: “A vida não nos acontece. A vida acontece.”

Cabe-nos escolher o significado maior para aquilo que sucede. As deceções de hoje, podem tornar-se nos presentes de amanhã. Ou como Lao Tzu disse: “Novos começos estão muitas vezes disfarçados de dolorosos finais”.

O balanço entre o dar e o receber e o equilíbrio que se consegue através destas ações é o que no fundo é viver: uma constante doação e receção de energia, de dádivas. É essa a beleza da vida.

Vou viver e aproveitar tudo o que a vida me permitir...

Afinal uma boa gestão é elementar, mas a energia monetária existe também para nos trazer prazer e bem-estar. Como Shakespeare disse, não quero ser a mais rica do cemitério!

59461685_2111464918949369_5120403308132958208_n.jp

Pág. 1/2

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Pesquisar

Arquivo

    1. 2024
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2023
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2022
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2021
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2020
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2019
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2018
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2017
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2016
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2015
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2014
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2013
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2012
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2011
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2010
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2009
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D