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Ele há dias...

... em que me apetece dizer disparates e escrever o que me vem à cabeça, sem me preocupar em ser politicamente correcta. Este espaço vai servir para isso (pelo menos não gasto papel!).

Ele há dias...

... em que me apetece dizer disparates e escrever o que me vem à cabeça, sem me preocupar em ser politicamente correcta. Este espaço vai servir para isso (pelo menos não gasto papel!).

29
Fev24

Mudanças

Mäyjo

Ao atingir idades mais avançadas surgem-nos questões, como por exemplo que mudanças surgem na nossa vida. Já não sei onde, nem quando, apareceram-me estas linhas, escritas por alguém que já ultrapassou os 60 anos, que poderão ser um bom ponto de partida para uma reflexão sobre o assunto.

“1) Depois de amar meus pais, meus irmãos, meu marido, meus filhos, meus amigos, agora comecei a me amar.

2) Acabei de perceber que não sou "Atlas". O mundo não repousa sobre os meus ombros.

3) Agora parei de negociar com vendedores de frutas e verduras. Afinal, alguns centavos a mais não vão abrir um buraco no meu bolso, mas podem ajudar o pobre homem a economizar para as taxas escolares dos filhos.

4) Pago o taxista sem esperar o troco. O dinheiro extra pode trazer um sorriso ao seu rosto. Afinal, ele está trabalhando muito mais duro do que eu.

5) Parei de dizer aos mais velhos que já contaram essa história muitas vezes. Afinal, a história os faz percorrer o caminho da memória e reviver o passado.

6) Aprendi a não corrigir as pessoas, mesmo quando sei que estão erradas. Afinal, a responsabilidade de tornar todos perfeitos não é minha. A paz é mais preciosa do que a perfeição. (Se a pessoa vive numa bolha, deixa... não rebente a bolha)

7) Dou elogios de forma livre e generosa. Afinal, melhora o humor não só do destinatário, mas também o meu.

8) Aprendi a não ser incomodada por alguma mancha na minha camisa. Afinal, a personalidade fala mais alto do que as aparências.

9) Eu fico longe de pessoas que não me valorizam. Eles podem não saber meu valor, mas eu sei.

10) Fico calma quando alguém faz jogo sujo para ficar à minha frente na corrida dos ratos. Afinal, não sou um rato e também não estou em nenhuma corrida.

11) Estou aprendendo a não ter vergonha de minhas emoções. Afinal, são as minhas emoções que me tornam humano.

12) Aprendi que é melhor abandonar o ego do que romper um relacionamento. Afinal, meu ego vai me manter distante, enquanto com relacionamentos eu nunca estarei sozinho.

13) Aprendi a viver cada dia como se fosse o último. Afinal, pode ser o último.

14) Estou fazendo o que me deixa feliz. Afinal, sou responsável pela minha felicidade e devo isso a mim mesma."

 

Depois de ler isto coloca-se uma questão: Afinal, porque temos de esperar tanto? Porque não podemos pôr em prática isso em qualquer fase da vida?

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11
Fev24

Após meio século...

Mäyjo

Após se ultrapassar meio século de existência, há restrições que não se toleram mais!

Não se suporta o sutiã muito apertado, os saltos altos presos nas pedras, os jantares forçados com aquela que “verifica” tudo na nossa casa, os sorrisos de circunstância….

Após os cinquenta já não estamos dispostas a comprovar mais nada. Somos quem somos!

Há as coisas que fizemos e as coisas que ainda queremos fazer. Se estiver tudo bem com os outros, OK. Caso contrário, é assim mesmo!

Depois dos cinquenta, não importa se tivemos filhos ou não. Ainda vamos ser mãe: da nossa mãe, do nosso pai, de uma tia que não tem mais ninguém, do nosso cão ou de um gato abandonado que trouxemos da rua.

E se tudo isso não suceder, vamos ser nossa própria mãe. Ao longo dos anos já devemos ter aprendido a zelar por um corpo que finalmente amamos, mesmo que tudo nele se torne cada vez mais imperfeito (apenas) aos olhos dos outros.

O importante é que as costas não chiam muito quando nos levantamos e que ainda não esquecemos de VIVER!

Após os cinquenta queremos liberdade.

Somos livres para cantar em voz alta no carro, mesmo que nos olhem de lado nos semáforos. Liberdade para dizer não, para ficar de pijama o domingo todo, para nos sentirmos bonitas por nós mesmas e não pelos outros. Liberdade para andar sozinha: quem nos ama vai nos acompanhar, os outros não importam.

Despimo-nos das inseguranças que nos fizeram tremer e temos sonhos, como quando tínhamos vinte anos, e vamos pedir a Deus tempo para os realizar.

E agora que já comemos metade da nossa vida em grandes dentadas e com pressa, descobrimos o desejo de saborear lentamente todo o açúcar e sal dos dias que temos à nossa frente!

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