Conselhos que recebemos antes de vir para este planeta

1. Você receberá um corpo. Poderá amá-lo ou odiá-lo, mas ele será seu o tempo todo.
2. Você aprenderá lições. Você está matriculado numa escola informal a tempo integral chamada Vida. A cada dia, terá oportunidade de aprender lições. Você poderá amá-las ou considerá-las idiotas e irrelevantes.
3. Não há erros, apenas lições. O crescimento é um processo de ensaio e erro, de experimentação. As experiências "malsucedidas"' são parte do processo, assim como experiências que, em última análise, funcionam.
4. Cada lição é repetida até ser aprendida. Ela será apresentada sob várias formas. Quando a tiver aprendido, passará para a próxima.
5. Aprender lições é uma tarefa sem fim. Não há nenhuma parte da vida que não contenha lições. Se está vivo, há lições a serem aprendidas e ensinadas.
6. "Lá" só será melhor que "aqui". Quando o seu "lá" se tornar um "aqui", você simplesmente terá um outro "lá" que novamente parecerá melhor que "aqui".
7. Os outros são apenas espelhos de você. Você não pode amar ou odiar alguma coisa em outra pessoa, a menos que ela reflita algo que você ame ou deteste em você mesmo.
8. O que você faz da sua vida é problema seu. Você tem todas as ferramentas e recursos de que precisa. O que você faz com eles não é da conta de ninguém. A escolha é sua.
9. As respostas para as questões da vida estão dentro de você. Você só precisa olhar, ouvir e confiar.
10. Você se esquecerá de tudo isso... e ainda assim, você se lembrará.

Porque os "outros" não têm mais poder sobre você.

Nina Zobarzo

Criar uma lista para ser?

“Seu objetivo final na vida é tornar-se o seu melhor eu. Seu objetivo imediato é seguir o caminho que o levará até lá.” —David Viscott, MD

Uma lista de tarefas é algo com o qual a maioria de nós está familiarizado. Muitos de nós temos dessas listas, adoramos verificar os itens que constam e, principalmente, “riscá-los”. Muitos de nós escrevem listas de tarefas, nas agendas ou nos telemóveis, que são geralmente compostas por itens concretos: ações, tarefas etc. No entanto, depois de ler um artigo em que o autor sugeriu que nos concentrássemos não numa lista de tarefas, mas sim numa lista de “To Be” (Coisas a Ser), percebi a diferença!

Quando nos concentramos no que queremos ser, estamos a concentrar-nos nas nossas mentes, nas nossas ações e além de nós mesmos. Por outras palavras, estamos a escolher fazer o trabalho de ser o nosso melhor eu. E embora ser o melhor de nós não garanta tudo o que desejamos alcançar, ou no que nos gostaríamos de tornar, isso recorda-nos da necessidade de nos focarmos na profundidade, nas conexões e no investimento em competências que levam tempo para serem dominadas. No entanto, no final, quando dominamos essas competências, a qualidade de nossa vida começa a melhorar.

Decidi compilar uma lista de coisas “To Be” – juntei 15 itens.

Cada item é um tópico, uma competência ou uma abordagem de vida que convida a aprofundar a análise, a consciência e, portanto, a qualidade da minha vida cotidiana. Com estes itens procuro abandonar hábitos e comportamentos que podem não estar a servir-me devidamente. Assim, por que não ser…

1. Calma
2. Confiante
3. A CEO da minha própria vida
4. Emocionalmente inteligente
5. Feliz
6. Produtiva, mas equilibrada
7. Disciplinada
8. Corajosa
9. Forte
10. Autossuficiente
11. Verdadeiramente Rica
12. Corajosa
13. Paciente
14. Uma Romântica
15. Autêntica
16. Inesquecível

Com certeza uma lista, que embora longa, vai permitir-me viver de forma mais plena, consciente e aproveitando ainda mais o dia a dia.

Pois, podemos não ser capazes de riscar todos os itens de nossa lista de tarefas a cada dia, mas numa lista de tarefas a serem realizadas, talvez possamos incorporar cada uma das qualidades acima a cada dia, se mantivermos uma lista do que queremos ser e refletir sobre isso antes do dia começar e talvez à noite também, para contemplar como fizemos. E ao fazer disso uma prática diária, começaremos a viver com mais consciência e, portanto, com mais consideração, aperfeiçoando não apenas nossas próprias vidas, mas também as pessoas ao nosso redor.

Om...Om...

"Às vezes, quando observamos as coisas, ao fim de um tempo ou de uma perspetiva um pouco diferente, algo que acreditávamos absurdamente esplêndida e absoluta, algo pelo qual abdicaríamos de tudo para conseguir, torna-se surpreendentemente desvaído. E então você se pergunta o que diabos seus olhos estavam vendo."

Haruki Murakami

Precisamos de olhar para o nosso rosto oculto com mais frequência!

Frequentemente não acreditamos que estamos em condições de nos posicionarmos de uma forma mais aliciante para garantir o nosso bem-estar e a nossa felicidade.

Acho que se cria desconforto quando se decide ter a coragem de fazer o que nos faz melhor e seguir o caminho sem olhar para trás. Não que isso tenha um custo ou implique alguma alteração para os outros, mas talvez os confronte com o que não queriam ver...

Quem gosta de ser serenamente espicaçado nas suas frustrações não resolvidas?

É preciso muito destemor para optar pelo que é melhor para nós. Obriga a deixar sempre algo para trás e a encarar o que nos provoca maior medo.

Há muitos que se queixam, mas poucos que mudam… afinal é “mais seguro” e menos doloroso continuar a sofrer, comparativamente à coragem necessária para começar de novo, seguindo caminhos diferentes e desconhecidos.

Vários acontecimentos instigam-nos a tomar a decisão que precisamos materializar. É preciso desenvolver a aceitação de factos que não estão sob o nosso controlo e aceitar que a vida se encarregue de trazer o melhor.

A mudança não é para todos...

É apenas para os que se cansaram de contemplar a vida do lado de fora e de ser espetador dos episódios da própria vida. É apenas para aqueles que, apesar de terem a noção de que irão passar por coisas que não desejam, acreditam que os seus medos irão transformar-se num caminho para as estrelas.

Abraçar é dizer com palavras o que a boca não consegue,

porque nem sempre existem palavras para dizer tudo...

“A magia existe.

Quem pode duvidar, quando há arco-íris e flores silvestres, a música do vento e o silêncio das estrelas?

Quem amou foi tocado pela magia.

É uma parte tão simples e tão extraordinária das vidas que vivemos!”

Nora Roberts

Serei eu o deserto…

ou deixam-me deserta?

Os filhos são parte de nós.

São a parte que, apesar de tudo, não parte.

São a nossa melhor parte!

Os filhos são o coração fora do peito. O coração nas mãos!

São a parte que nunca colocamos de parte.

São a parte e o todo.

Os filhos nunca partem, mesmo quando saem de casa ou já não querem saber dos pais. Nenhuma distância é maior do que o amor por um filho.

Os filhos são a nossa metade e meia. São a nossa entrega por inteiro.

Os filhos são o nosso pensamento. O primeiro e o último.

Os filhos são a nossa raiz e a nossa semente.

Os filhos são a vida depois da vida.

Os filhos são a nossa vida e damos a vida por eles!