O cobertor da tarde chuvosa de inverno escurece o dia depressa e, por este andar, rapidamente saberei que espécie de tesouro podemos encontrar no fim do arco-íris.

As pessoas são livros deslumbrantes e singulares.

Cada um tem uma história para contar: a sua história de vida. A história de uma vida!

Há um longo caminho entre o início e o fim, mas os livros são assim: não devem ser lidos à pressa. Devem ser lidos com calma, cada página deve ser saboreada e apreciada em todas as suas palavras. Saltar páginas leva-nos a perder tempo.

Nos livros podemos voltar atrás e reler, mas na vida, já não é possível...

A 14 de março ele finalmente reconheceu... e tornou-se definitivo...

Esta casa tornou-se demasiado pequena para a saudade que ficou para trás.

O teu olhar tentava disfarçar o nervosismo e talvez um certo vazio…o sentido de tudo mudou, mas não querias preocupar-me, nem me ver triste.

Hoje dizes que estás bem e percorres os caminhos que escolhestes.

Espero que olhes para o futuro com a maturidade de um homem responsável, guiado pelos valores e ensinamentos que procurei transmitir-te.

Desejo que cada dia seja perfumado pela alegria e a felicidade seja uma constante na tua vida.

Uma coisa é certa, a casa é cada vez mais pequena para tamanha saudade...

mas vou a enganando com a suavidade das memórias dos beijos que diziam o quanto me amavas e dos abraços “de partir costelas” que cortavam a respiração…

Fica a lembrança desses momentos e do tanto que me fazes falta.

Sê feliz.

Queremos que os nossos filhos voem…

e eles voam ...

mas quando eles voam queremos que eles voltem …

voltem para nos abraçar, para simplesmente estar, abraçar, beijar

para depois os deixarmos ir… 😍

É ou não verdade?

Ou será que sou só eu que sou assim? 😜😍

Ai que saudades…🥰

Claro que não!

Somos todas iguais, gostamos dos sucessos, mas que não tivessem de sair da nossa beira…😘😘😘

Os filhos não são nossos, são nos emprestados por Deus para os criar!

Sempre a ser Mãe:

🤰no crescimento,

em todas as horas,

nos momentos altos e baixos,

o ombro para encostar,

o abraço,

o beijo,

o colo,

o AMOR,

o pedaço de nós!

… porque existem Mães e Progenitoras…

O Amor nunca acaba ❤️🙏

“Todo o tempo que existe” da Adriana Lisboa e as suas reflexões sobre saudade, luto e amor mexeram profundamente comigo. Ela conseguiu traduzir em palavras aqueles sentimentos com os quais convivemos ao longo da vida e que se relacionam com “superar” (ou não!) as nossas perdas. 

Um dos aspetos que adorei relaciona-se com a visão que ela apresenta de como as pessoas queridas continuam a viver em nós… “O nosso processo de luto é uma continuação da narrativa de quem se foi. O ser querido se cala, mas nós continuamos a lhe dar voz, continuamos a narrá-lo em nós…” 

“... A verdade é que não “superamos” uma experiência de perda. Não a deixamos para trás. Ela nos modifica para sempre, e a questão que passa a se colocar é como seremos dali por diante.”

Vieste morar na minha vida...

Vivo o aqui e o agora, pois o passado já passou e o futuro ignoro!

Ser feliz é tão somente agradecer à VIDA!!

Sabe bem quando me silencio