Não sei se...
Não sei se vocês já experienciaram aquele sentimento do “que se lixe”. Quando isto acontece e alguém fala de nós, alguém provoca, alguém se revela como não imaginávamos… até as desilusões com os outros começam a parecer normais. Não significa que se ache normal a baixeza alheia, mas apenas porque acabamos por perceber que cada um tem a sua forma de ver a vida.
E nada lesa mais uma pessoa do que o mal que esse alguém faz aos outros. Pois quem carrega amarguras e diz coisas desagradáveis, carrega lixo mental e acaba por ficar doente… e o pior doente é o doente de alma e coração.
A essas pessoas ofereço a minha prece; é a única coisa que posso fazer.
Com o tempo, esta postura foi me deixando mais tranquila.
A pessoa ofendeu-me? Que guarde a toxicidade para ela.
A pessoa prejudicou-me? Nada mais justo do que as voltas do mundo.
Ao longo da caminhada muitas pessoas preferem colocar pedras na estrada em vez de pontes. Mas há muitas pessoas que, apesar das pedras e muros encontrados pelo caminho, venceram, conquistaram e trilharam o seu destino.
A gente cresce e aprende. Ou a vida acaba por ensinar de outras formas.
Sabem aquela coisa de insistir nos erros e ficar rodando em círculos? Houve alturas na vida que tive de aprender as lições com a “pancada” das experiências, outras com o magoar do coração.
Em algumas alturas a vida teve de revirar e desarranjar tudo para me assustar. Mas seguimos em frente. Nunca é tarde para aprender. E eu acredito que tudo acontece na hora certa!