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Ele há dias...

... em que me apetece dizer disparates e escrever o que me vem à cabeça, sem me preocupar em ser politicamente correcta. Este espaço vai servir para isso (pelo menos não gasto papel!).

Ele há dias...

... em que me apetece dizer disparates e escrever o que me vem à cabeça, sem me preocupar em ser politicamente correcta. Este espaço vai servir para isso (pelo menos não gasto papel!).

30
Set22

Ninguém é mais pobre do que os mortos.

Mäyjo

Há algum, tempo numa viagem pelo mundo virtual, li um excerto de um texto, de António Lobo Antunes, que tinha sido publicado no "Diário de Notícias", em 2004.

Falava de sentimentos e a propósito da vaidade referiu um episódio “caricato” sobre a morte de um milionário (Howard Hughes): os jornalistas terão perguntado ao advogado: «Quanto é que ele deixou?» O advogado respondeu: «Deixou tudo.» E conclui-a “Ninguém é mais pobre do que os mortos.”

Haverá verdade mais crua? Para quê tantas disputas? Permanecerá sempre tudo na Terra e nenhum de nós levará mais nada a não ser as suas experiências e memórias!

Ninguém é mais pobre do que os mortos..png

28
Set22

Há lugares...

Mäyjo

Há lugares que me apaixonam, 
Há lugares que me fazem perder a noção de tempo e até de me esquecer onde estou. 
Há lugares que se me colam à alma, ainda que não fique por lá muito tempo.
Há lugares onde se vai, onde apetece voltar ou, até, de onde não apetece sair.

IMG_8683.JPG

Não foi uma estadia prolongada, mas marcou...

 

26
Set22

há trinta e dois anos... e 32 dias...

Mäyjo

Casámos há trinta e dois anos 1.jpg

Casámos há trinta e dois anos... e 32 dias!

Dizem, os entendidos, que o aniversário dos 32 anos são Bodas de Pinho e têm como significado a resistência do material. Para o pinho ter toda essa resistência ele passa por várias fases, assim como o Casamento. O pinheiro também era conhecido pelos antigos povos celtas como árvore da vida, por estar sempre verde mesmo durante o rigoroso inverno. E essa é a prova da resiliência!

Não tínhamos uma música nossa, não vivíamos juntos, sabíamos pouco um do outro.... Unimos as vidas com a certeza de que queríamos um compromisso diferente de tudo o resto que já tínhamos vivido.

Continuamos a gostar de músicas muito diferentes e não dançamos juntos...

Construímos várias casas (que, às vezes, nos iam destruindo o juízo), mas elas são o nosso lar, os nossos refúgios de felicidade. Temos uma família! com um cão... e já foram dois.

Eu tenho sempre muito sono e tu tens sempre muita artrite.

Tens um humor peculiar (procurei um adjetivo neutro ), quando estás disposto a isso, fazes bricolage como ninguém, tens tanto de paciente a aturar-me como de velho chato a resmungar. És o meu número um em alguns tops relevantes da vida.

Quero-te muito desde o primeiro dia, mas hoje multiplico isso por várias vezes. Afinal encontrei a pessoa que está sempre comigo em todos os momentos. És aquele que desenha assas nos meus sonhos.

Porque é e sempre foi assim entre nós: cuidas de mim, mesmo sem perceber.

O amor está nos pequenos gestos, naqueles que na maioria das vezes passam despercebidos: mais que estar presente, é fazer-se presente sem necessidade de gritar que se está.

Juntos descobrimos que a vida não é sobre itinerários perfeitos, é sobre histórias viáveis de luta, resiliência, aceitação; a vida não é sobre troféus, medalhas ou diplomas, é antes sobre as pequenas conquistas que nos tornam grandes seres humanos.

Não é mais do que aceitar que não conseguimos ter controlo sobre todos os incêndios físicos e emocionais, mas é aprender a correr entre as brasas. Até porque a vida faz muito mais sentido quando se caminha lado a lado do que quando se caminha sozinho!

Orgulho-me de ti enquanto pai, profissional e homem. E continuo a sentir o coração em lugares variados do corpo sempre que te vejo ao longe a caminhar na minha direçãoImagem4.png. Bernardo vamos continuar a fazer com que isto seja muito bom, mesmo nos dias difíceis.

A vida é muito curta para viver os planos das outras pessoas.

Parabéns a nós!tchim-tchim.jpg

32 anos de nós!!!

Imagem2.pngImagem3.pngUm brinde a nós e à família que construímos!

23
Set22

Que coisas boas é o que o Outono nos oferece?

Mäyjo

Acho que esta é uma estação que não desperta grandes paixões à maioria das pessoas, pois a noite vai ganhando ao dia.

Mas o Outono é uma estação tão bonita! As folhas das árvores enchem-se de cores... deleito-me a observar as mudanças na natureza, nesta altura do ano, mesmo vivendo na cidade. As cores do Outono são incríveis.

E os cheiros... adoro o cheiro das castanhas assadas nas ruas. Castanhas assadas, quentes, num dia frio de Outono é pura magia. E as receitas com marmelos... humm!

Outono é sinónimo de mudança! Muda-se o guarda-roupa: trocam-se as roupas leves pelos cachecóis, pelos gorros, pelos casacos de lã quentinhos.

Nesta altura do ano as mantas saem do roupeiro e instalam-se no sofá! Sabe tão bem, ver uma série enroscada no sofá com uma caneca de café ou de chá a fumegar. Pequenos prazeres com que o Outono nos brinda.

outono.jpg

18
Set22

Embora ninguém...

Mäyjo

Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.

Vive cada momento como se fosse o último!

18056933_1514136775277558_3798032818462130751_n.pn

Do baú das memórias do FB. Publicado originalmente a 17/set/2010

17
Set22

Cheguei aos cincuenta y cinco...

Mäyjo

Sinto alguma solidão, mas acho que cada vez gosto mais de estar sozinha. Considero que não é exatamente a idade que me define hoje, mas outras condições que lhe estão associadas: já não me apetece apoquentar com a aparência, a lentidão de vontades, a penúria de energia e de paciência para uma certa burrice.

Nunca me achei propriamente bonita... não sei se alguma vez me acharam bonita, especialmente quando era moça. A minha aparência era banal: morena, esguia, de estatura média. Ainda bem!

Tenho uma boa realização profissional, que não sei se teria obtido noutro lugar. Se tivesse seguido outra carreira, teria tido outra vida que não sei imaginar. O que sei é que, em diversas alturas, me senti desafiada e cumpri.

No campo romântico: tenho um companheiro de vida há trinta e dois anos e não tenciono ter mais nenhum, independentemente do que venha a acontecer no futuro. Houve um momento em que alguém me perguntou se tinha feito a escolha certa: não sei, nem nunca terei forma de o saber, assim como não sei se me terei realizado inteiramente neste campo..., mas também não matuto sobre isso.

Fui amada e, agora, vejo claramente que nesse campo, por vezes, fui eu que amei pouco! A incapacidade sempre esteve em mim... era eu que sentia um vazio interior, onde deveria estar amor...

Gosto de me dar aos outros e, muitas vezes, sinto que não recebo na mesma medida. Isso também acontece porque nada peço. Se eu não peço ajuda, os outros não adivinham que eu possa precisar dela. Eu sei escutar as pessoas e até os seus silêncios, mas não sei expressar-me de forma percetível. A maneira como melhor me dou, a minha mais doce forma de amar, é ouvindo e apoiando as pessoas de quem gosto. Adoro os meus!

Não vivo eufórica, mas não choro, não me desunho nem me descabelo. Sou grata pela minha vida e pelo que alcancei. Fui redefinindo as prioridades. O que verdadeiramente me preocupa hoje é a minha mãe...

Cheguei aos cincuenta y cinco... .jpg

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