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Ele há dias...

... em que me apetece dizer disparates e escrever o que me vem à cabeça, sem me preocupar em ser politicamente correcta. Este espaço vai servir para isso (pelo menos não gasto papel!).

Ele há dias...

... em que me apetece dizer disparates e escrever o que me vem à cabeça, sem me preocupar em ser politicamente correcta. Este espaço vai servir para isso (pelo menos não gasto papel!).

31
Dez21

Esperança...

Mäyjo

"Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança…
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA…"
(Mário Quintana)

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29
Dez21

Em 2022 vou estar mais presente

Mäyjo

2021 voltou a ser um ano intenso e desafiante. Apesar de todas os reveses, acabou por passar a correr...

Há quanto tempo me falta o tempo?

Sem que quase tenha dado conta, já passou mais um ano... Muito do tempo foi passado com os olhos posto em écrans – por obrigação, mas também por opção...

Desse tempo, o que ficará guardado na minha memória?

Por vezes ouço a minha mãe dizer: “Passam tempo a mais aí!”

Fico desarmada quando sinto a sua sinceridade; a sinceridade de quem já lhe resta pouco tempo para estar com aqueles que que ela traz à flor da pele e cujo riso e o brilho nos olhos a fazem vibrar.

Há quanto tempo não tenho a “casa” cheia com gargalhadas da mesma cor que a minha?

Depois disto penso se estou disposta a alterar alguma coisa no meu dia-a-dia.

Continuo a acreditar no poder das palavras: as palavras certas podem mudar as pessoas e as pessoas certas mudam o mundo. Comecemos pelo nosso. 

É assim que pretendo inaugurar o novo ano: em 2022 vou estar ainda mais presente!

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23
Dez21

2021 voltou a ser...

Mäyjo

2021 voltou a ser um ano recheado de novos desafios para todos e continuou a trazer situações de sofrimento profundo para muitos, na figura do desemprego, da doença e até da morte. Mas 2021 trouxe também relações fortalecidas e exemplos de solidariedade, realçou o melhor de tantos que se uniram para ajudar os que estavam mais frágeis. Houve bons exemplos de empatia, solidariedade e ajuda ao próximo. As escolas, novamente, tiveram um papel importante em tudo isto: os docentes reinventaram-se e conseguiram o milagre que muitas vezes conseguem à porta fechada, mas que, com esta pandemia, ficou patente para as famílias e a sociedade em geral.

É muito importante, sobretudo em momentos mais complicados, refletir sobre o que de melhor temos na Vida. Muito de nós experienciaram situações muito desafiantes no dia a dia, e torna-se essencial, por um lado, falar sobre as dificuldades por que se está a passar e, por outro, reconhecer o que se tem de positivo na vida.

Alguns de nós, por força da nossa experiência de vida, sabemos que tudo é volátil e que, por isso mesmo, devemos estar gratos pela “fortuna” do que temos hoje. Devemos aprender a estar gratos pelo que somos e temos na nossa vida e a aproveitar o presente de forma consciente.

Desejo a todos que o próximo ano seja passado com mais saúde e com muitas situações positivas para festejar. 

Festas Felizes e até 2022!

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21
Dez21

Nesta altura do ano...

Mäyjo

Nesta altura do ano, há uma variedade de fatores que muitas vezes levam a que esta época de festas se transforme numa época nem sempre muito fácil e feliz.

Esta época está recheada de coisas doces, mas não só... traz muitas vezes desafios apensos. Há algumas vivências menos agradáveis que esta quadra pode trazer:

As pessoas que já cá não estão e cujas saudades doem um bocadinho mais nesta altura do ano...

As pessoas que não queremos desapontar na época de festas, mesmo que as afinidades sejam agridoces...

A diversidade de atividades em que nos obrigamos (ou sentimos obrigados) a participar (ou organizar) mesmo que não nos façam felizes...

A solidão e isolamento das nossas vidas que muitas vezes tentamos camuflar e que careceriam de mais proximidade afetiva...

A expetativa social que nos leva a imaginar um Natal “perfeito”, rematado com a foto da típica família feliz, vestida com as típicas camisolas vermelhas e enfeites de Natal na cabeça...

Há algum tempo alguém (ainda muito jovem) perguntava-me pelo presente que esperava ter recebido, mas que a pandemia não tinha deixado, e quase de imediato disse: “É verdade tu não dás prendas!” O “hábito” já vem de família, pois um familiar mais velho (há muito anos) disse-me uma vez: “Parti o prato que me deste, mas ainda bem que foi esse; se fosse o que a A. me tinha dado era pior, pois era de cristal!” O prato a que ela se referia tinha sido um presente de Natal e tinha sido pintado por mim...

Depois deste episódio fiquei a pensar: Porque tenho de corresponder a estes valores que não correspondem aos meus?

Viver a tradição dos tempos modernos desta forma aumenta a pressão que sentimos, oferecer o presente adequado, corresponder ao que se espera de nós, socialmente, para nos sentirmos validados porque oferecemos a prenda mais cara...

A minha história pessoal ensinou-me a abordar esta época de maneira diferente: oferecer experiências, doar o meu tempo, a minha presença! Fazer os meus próprios presentes ou surpreender com presentes inesperados, mas com significado especial!Na minha opinião é cada vez mais importante apreciar a partilha sincera. Desligar o significado do momento do materialismo instalado.

É preciso cada vez mais estar presente, de facto, e não apenas presentear.

Neste Natal que sejamos gentis, generosos e pacientes com os outros, mas principalmente connosco!

Cuidemos dos outros, mas também de nós!

Façamos os outros felizes, mas façamo-nos também felizes a nós próprios!!

Boas Festas!

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... e um doce Natal!

 

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