Acabas por perder...
Acabas por perder a tua vida com tanta pressa de vida.
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Acabas por perder a tua vida com tanta pressa de vida.
Aprende-se a viver com a ausência de algo que nunca soube bem o que era ter e se a vida abre uma ferida, o tempo ajuda a sará-la. De um ponto de vista objetivo é como se se tivesse sonhado com uma história que nunca chega a ser escrita numa folha de papel.
E de algum modo consegue-se ser feliz assim. Porque ser feliz só depende de cada um de nós e da forma como encaramos o que para uns são problemas e que para outros são apenas contextos. Ser feliz passa, também por aprender a fortalecer os nossos pontos fracos, a aplicar a energia noutras coisas (ou pessoas) que nos façam felizes.
... quando o mundo começa a desmoronar, a solidão torna-se na nossa melhor amiga e o silêncio no nosso melhor amigo...
Publicado originalmente no FB em 25/10/2018
A vida acontece todos os dias.
Todos os dias acordamos, vamos trabalhar, ao final do dia regressamos a casa. Andamos de carro, de transportes públicos e a pé. Carregamos os telemóveis e os portáteis. Deixamos as crianças na escola. Vamos às compras. Pensamos nos jantares. Lavamos a roupa e a louça...
Ao final do dia, o que nos resta? O que fica de cada um dos nossos dias?
Memórias? Sorrisos? Gargalhadas? Aborrecimentos? A vontade de estar noutro lugar?
Todos os que não se sentem bem com as suas rotinas, devem buscar aquilo que os faz felizes. Ter a coragem de mudar, mesmo que haja incerteza. Não devemos deixar que a rotina, que a espuma das coisas de sempre, ofusque sonhos e desejos.
As preocupações do dia-a-dia, têm uma força incrível. São impulsos que nos dominam.
Cabe a cada um de nós encontrar coragem para escolher. Pensar que a vida são dois dias e que o melhor é cuidarmos, um pouco mais, de nós. Devemos de passear, de olhar mais vezes para o céu, de ler, de parar numa esplanada e aproveitar a energia boa do sol de inverno.
Devemos abraçarmos aqueles de quem gostamos, com mais frequência.
Acho que não estou sozinha quando me interrogo se o que faço afeta alguém, marca alguém (pela positiva, claro) ou deixa uma memória... Porque acredito que a vida mais não é do que uma luta pela memória.
Quando eu partir, quem se lembrará de mim e como?
Na minha profissão, no meio de tanta indiferença de tantos e tantos alunos, por vezes tenho a sensação de que passei por aqui, sem que o meu “barco” tenha alguma vez feito uma ondita, que seja, no mar.
Das memórias do FB, publicado pela primeira vez há 8 anos...
Sabe bem quando abrimos "Os meus blogs" e vemos que há reações...
mas sabe ainda melhor quando nos apercebemos que uma delas é um link feito pela equipa do SAPO Blogs.
Bem-haja a todos que por aqui passam e perdem alguns minutos a ler o que por aqui vou escrevendo, em especial àqueles que deixam palavras de apreço! A vocês devo a situação que levou a este post. Mais uma vez, obrigada pelo destaque!
Viver é como escrever um romance, só que não podemos usar lápis de carvão, não podemos apagar o que já “redigimos” mesmo que nos pareça mal ou consideremos que tenha sido em vão! Podemos apenas mudar de linha e escrever uma nova, com entusiasmo! Porque se existisse um meio de voltar atrás, nunca conseguiríamos seguir em frente!
Bom diiiiiiiiiaaaaaa!!!
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