Em momento de “recuperação” de “liberdade” fico a pensar...
As saídas até agora eram feitas com contenção. Com regras. Com precaução. Algo que pouca gente até agora tinha vivido, com certeza.
Quando percorríamos a pé (ou mesmo de carro), o cenário era de ruas completamente desertas. Era um vazio que arrepia... era frio, pesado... doía na alma e metia medo.
Este sentimento é/foi estranho para mim que adoro espaços vazios, sem pessoas (antes disto, procurava sempre espaços com poucas pessoas e fugia das multidões), principalmente para fotografar. Num outro contexto teriam sido paisagens de sonho... Eu, o telemóvel e uma paisagem urbana nua de gente! Se soubessem as vezes que desejei isso (e o tempo que esperei por aquele momento sem ninguém no ângulo da foto...).
E agora? Nem vontade tenho de fotografar.