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Ele há dias...

... em que me apetece dizer disparates e escrever o que me vem à cabeça, sem me preocupar em ser politicamente correcta. Este espaço vai servir para isso (pelo menos não gasto papel!).

Ele há dias...

... em que me apetece dizer disparates e escrever o que me vem à cabeça, sem me preocupar em ser politicamente correcta. Este espaço vai servir para isso (pelo menos não gasto papel!).

12
Mar20

Quero...

Mäyjo

Quero fazer uma viagem. Uma viagem grande. Uma viagem pequena.
Quero jantar fora... quero uma sangria gelada, com os pés na areia.

Quero um pôr-do-sol: quero muito sol!
Quero um mar sereno de aguas mornas. Sentir arrepios... quero tirar muitas fotografias, sentir o cabelo ao vento... dormir ao ar livre, ouvir boa música... manhãs deliciosas.
Quero um bom filme, que tenha um bom 'era uma vez'... e que seja a minha vida!

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08
Mar20

O tempo ...

Mäyjo

O tempo é uma forma de privilegiarmos a vida. O tempo parece que não tem fim, apesar de o contarmos em dias, horas, minutos e segundos. Se não nos atrevermos a viver intensamente chegamos ao fim e não resta nada. Ou resta muito pouco.

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08
Mar20

Porque todos os dias são dias da mulher

Mäyjo

Porque todos os dias são dias da mulher, hoje também é. Assim, resolvi deixar um miminho para os homens.

José Eduardo Agualusa, Como Amar uma Mulher (e sobreviver)

Esta é uma conversa só para homens. Minhas senhoras, queridas leitoras, por favor saiam neste parágrafo e fechem a página. Saíram?
Será que saíram todas?
Estamos então entre nós. Bom, é que eu preciso de desabafar. Sou um homem que gosta de mulheres. Muita gente acha que não há nisto nada de extraordinário. Enganam-se: são poucos os homens que gostam de mulheres. É para estes, na verdade, que escrevo esta crónica. Os outros, os que pensam que gostam de mulheres — mas nunca entrançaram os cabelos do seu amor —, esses podem também fechar a página.
Agora, sim, estamos entre nós. Dizia eu que gosto de mulheres. O problema é que, por vezes, sinto uma enorme dificuldade em tolerar certas manifestações da natureza feminina. Por exemplo a mania da ordem. Ordenar é sempre uma violência. Nós, homens, respeitamos as obscuras leis da física. Sabemos que o universo caminha para o caos. Contrariar o caos parece-nos uma impiedade. Há uma lógica indomável na desordem natural que um escritório adquire ao fim de largos anos de intensivo uso masculino. Cada coisa no seu lugar incerto. Mostrem-me um escritório arrumado e eu mostrar-vos-ei um espírito desocupado. Mostrem-me uma repartição impecavelmente limpa e ordenada e eu mostrar-vos-ei um dormidouro de apáticos e negligentes.
A paciente desorganização do universo, no entanto, não resiste à fúria arrumadora das mulheres. Um homem leva anos para transtornar convenientemente o seu local de trabalho. E então distrai-se, ou apaixona-se (é a mesma coisa), permite que uma mulher aceda a esse lugar sagrado e em escassas horas ela vira-o de pernas para o ar — isto é, arruma-o.
As mulheres não conseguem compreender porque é que guardamos as esferográficas dentro de um sapato velho. Nós também não compreendemos, mas — meu Deus! — sabemos que isso não é coisa para ser compreendida. É aquele o lugar das esferográficas, certo? Isso basta-nos.
Podia falar ainda da clássica guerra da tampa da sanita mas falta-me espaço. Não resisto no entanto a deixar aqui uma anedota feminista de circulação recente — Pergunta: «Quantos homens são necessários para mudar um rolo de papel higiénico?» Resposta: «Não se sabe, nunca aconteceu.» Acredito. Durante muito tempo pensei que aquilo fosse um processo automático, sei lá, que eles se mudassem a si próprios.
E pronto, desabafei.
Querem saber agora qual o segredo para amar uma mulher e sobreviver?
Eu também.

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