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Ele há dias...

... em que me apetece dizer disparates e escrever o que me vem à cabeça, sem me preocupar em ser politicamente correcta. Este espaço vai servir para isso (pelo menos não gasto papel!).

Ele há dias...

... em que me apetece dizer disparates e escrever o que me vem à cabeça, sem me preocupar em ser politicamente correcta. Este espaço vai servir para isso (pelo menos não gasto papel!).

30
Set16

Precisamos de enlouquecer de vez em quando

Mäyjo

... ou acabamos por enlouquecer de vez

Dexa Muamar‘s.jpg

Curiosamente, um mundo loucamente imperfeito exige-nos perfeição o tempo todo.

O mundo espera de nós o que, se calhar, nem sequer sabemos se é possível – e que muito provavelmente não é!

O mundo espera que sejamos bonitas, lindas, se possível. Bem cuidadas, magras, bem-feitas, gostosas e sensuais. E tenta convencer-nos que não somos bonitas se não vamos ao salão de beleza semanalmente.

Uma mulher “perfeita” para o mundo atual tem que trabalhar o dia inteiro – porque precisa ser independente – estudar – porque precisa ser culta – fazer dieta, ir ao ginásio e manter os cabelos com um brilho espetacular.

Ir à manicura, sorrir para a sogra e, depois de tudo isso, ter disposição para fazer um sexo memorável a qualquer hora, para ser considerada uma mulher que “vale a pena”.

 

E ainda é preciso encontrar tempo para rezar, para não ser trocada por outra – porque, como já ouvi incontáveis vezes: homens disponíveis estão mesmo difíceis de encontrar.

 

E depois de nos ser “imposto” que precisamos agradar aos outros, e aos nossos homens, mais do que sermos nós mesmas, cobram-nos lucidez, segurança, serenidade...

A verdade é que o mundo cobra-nos equilíbrio quando tudo o que faz é desequilibrar-nos.

E acaba por nos atribuir uma responsabilidade que talvez sejamos incapazes de assumir – a de sermos suficientemente boas o tempo todo: que nos portemos dignamente, elegantemente, graciosamente!

De não enlouquecer nunca – e nós mulheres precisamos enlouquecer de vez em quando, ou acabamos por enlouquecer de vez.

Deixem-nos enlouquecer quando quisermos. Porque equilíbrio absoluto jamais foi um bom sinal. A insensatez eventual é-nos necessária e característica. E se não tivermos um pouco de loucura, certamente não temos sequer um pouco de amor.!! 

 

Foto: Dexa Muamar‘s

20
Set16

o lado certo*

Mäyjo

946496_472607126159286_1320723075_n.jpg 

o tempo ensinou-lhe a acreditar que tudo passa, até mesmo a maior das dores, a maior das saudades, a maior das dúvidas. às vezes não tem noção do quanto, mas a vida tem sido boa quando lhe mostra o desfecho de alguns episódios que vive: um dia vais olhar para trás e vais-te rir disto tudo. 

não se preocupa muito com o que os outros perdem quando se vão embora. apenas guarda no peito tudo aquilo que ganhou. a vida não parou e o jogo que se joga todos os dias na vida, ainda não acabou. - ❥-

 

[* - é para onde o coração apontar]

17
Set16

Em 2017...

Mäyjo

... gostaria que algumas coisas acontecessem:

Que eu saiba cuidar de mim, mas saia da minha zona de conforto para estender a mão a quem precisa.

Que eu aprenda com os meus erros e os perdoe a mim própria, para que possa também perdoar aos outros.

Que eu deixe a paz envolver o meu ser, para que a possa dar aos que me rodeiam.

E, sobretudo, que eu seja melhor em 2017, para que 2017 seja melhor.

simplicidade.jpg

 

14
Set16

Em modo de balanço

Mäyjo

O tempo passou a correr e eu ainda nem tive oportunidade para fazer o habitual "ponto da situação"  - afinal de contas o meu ano começa em Setembro e não em Janeiro e como tal é tempo de "fechar para balanço".

 

Eu disse “fechar”? “Fechar” é anedota, pois foi sempre a abrir, especialmente os últimos tempos com imensas coisas a acontecer em simultâneo e eu sem saber bem para onde me virar... 

O que é que este ano me trouxe afinal?

 

- Trouxe-me projetos novos, desafios que sei que darão frutos, pois estou rodeada das melhores pessoas do mundo para que deem certo. Vão-me dar água pela barba e vou passar as passinhas do Algarve, vou ficar curta de tempo, mas tudo isso vai-me fazer muito feliz;

- Aprendi (quer dizer: estou a aprender!) que vale a pena pedir ajuda… : por cada não que se ouve, há um sim à espera que vem de onde parece ser impossível;

- Fui a lugares onde nunca tinha ido e fiz coisas que nunca tinha feito;

- Estou a habituar-me a cuidar mais de mim, por dentro, pois esquecia-me frequentemente dessas coisas;

- Cultivei a paciência, embora o desatino tivesse vindo à superfície mais do que o desejado;

- Aproveitei o Verão ao máximo;

- Ri acompanhada, chorei sozinha e com isto tenho vindo a aprender a desdramatizar as coisas – a maior parte dos dramas estão na nossa cabeça: podemos não mudar o acontecimento, mas certamente temos o poder de mudar a nossa reação perante o mesmo!

 

Venha então o próximo ano!!

11225182_1067573536605884_8200820886330738289_n.jpg

 

12
Set16

Uma proposta (in)decente...

Mäyjo

Li algures na net uma bela proposta que gostaria de ver aceite por muitos pais portugueses, quando em breve voltarem a levar os filhos à escola.

 

Reza assim, em tradução livre:

“Cinco dias por semana, ensinamos os vossos filhos./Significa isso que os educamos./ Que brincamos com eles./ Que os disciplinamos./Que nos divertimos com eles./ Que os consolamos./ Que os elogiamos./ Que os questionamos./Que batemos com a cabeça na parede por causa deles./ Que rimos com eles./ Que nos preocupamos com eles./ Que tomamos conta deles./ Que sabemos coisas deles./ Que investimos neles./ Que os protegemos./ Que os amamos./Todos nos deixaríamos matar pelos vossos filhos./Não está escrito em lado nenhum./ Não faz parte do manual do professor./ Não vem citado nos nossos contratos./ Mas todos o faríamos.

Por isso, por favor, hoje à noite, deem aos vossos filhos, sim, um abraço muito, muito apertado.

Mas na segunda-feira, se virem os professores dos vossos filhos, abracem-nos também a eles.”

safe_image.jpg 

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